Efectivamente, os primeiros tempos não foram mais que isto. Entre visitas, regabofe, e uma curta passagem pela faculdade, a orientation week não poderia ter sido melhor.
Terça feira, 25 de Setembro: Registos
Estar às 9h na faculdade pareceu estranhamente familiar. Claro que o encontro foi mais cedo, à porta do Reitorado, o ponto de encontro para tudo durante esta semana. E conhecemos outra Bárbara, desta vez bem portuguesa, mas da FAUP. A apresentação foi pacífica, embora com alguma confusão no que toca a certas cadeiras e alguns registos, mas o mais interessante foram as intervenções dos professores de projectos, ou respectivos assistentes. Tínhamos de entre 20 arquitectos para escolher o que mais nos agradasse! O processo é muito interessante. Cada um destes professores tem o seu programa e os seus projectos. Há uns que se especializam mais em urbanismo, interiores ou paisagismo. Apresentam-se aos alunos como quem diz "venham trabalhar para o nosso atelier, é o melhor e o mais giro!". Mas ficámos logo presos a uma das propostas, e quase que involuntariamente tomámos a decisão naquele momento.
À tarde fomos ver a casa. Foi também uma decisão imediata, praticamente.
De regresso ao campus, o ISC apresentou as viagens que iriam decorrer durante a semana, e passou-se às inscrições, processo complicado visto que cada viagem tinha limite de pessoas, e toda a gente queria ir a algum sítio. Conseguimos inscrever-nos em 2, o que não foi nada mau visto que houve gente que nem a uma conseguiu ir.
A noite prometia e assim foi: festa nation2nation na disco kamikaze!!

(a Zute ficou na caminha com o pc, a ver se aquecia...)
Quarta-Feira, 26 de Setembro: Tour de Prague
Depois de uma noitada destas, a intenção de fazer mudanças de manhã revelou-se algo tremendamente complicado... Como tal, teve de ser adiado, e Strahov entranhou-se mais um pouco debaixo da pele.
Para a tarde estava marcada uma visita à cidade, com um guia a sério. Mas a senhora, coitada, arranhava o inglês, e para o fim até tivemos pena dela, pois se no início da visita éramos 30 ou 40, no fim não atingíamos os 10... tudo portugueses, claro! Povo resistente... Muito já tínhamos visto, pois os buddys foram uns porreiros, mas ainda deu para sacar alguma informação. A visita foi longa e cansativa, fizemos tudo a pé, mas ainda não tinha chovido desde que tínhamos chegado, e era aproveitar enquanto durava. Começou-se pelo castelo, descemos a colina toda até ao rio, atravessámos a ponte e acabámos na Old Town Square, com o tocar do magnífico relógio astronómico que domina a praça.
Quinta-Feira, 27 de Setembro: Visita a Loket e Karlovy Vary - a publicar num post brevemente
Sexta-Feira, 28 de Setembro: a Mudança
Não valia a pena adiar mais - íamos deixar Strahov. Uma semana depois da chegada e do choque inicial, continuávamos a não ter aquecimento, nem cozinha em condições, nem casas de banho com um mínimo de privacidade. Mas algum mudou - algo a que chamam "Espírito Strahov" estava a fazer efeito. Era melhor sair agora, antes que já não fôssemos capazes. Conhecíamos a zona, os transportes que apanhar, os sítios onde ir e onde comprar. Voltávamos de madrugada, embora sempre a tempo de já haver transportes diurnos e não ter que subir o monte Petrin a pé. E, acima de tudo, conhecíamos gente. Gente com quem combinar horas na paragem, ou idas às compras, ou almoços e jantares na cantina e encontros num dos pub's. Gente que, apesar de tudo, ia ficar lá a viver e a manter este estilo de vida...
Ainda bem que fugimos a tempo...
Nessa noite, fomos comemorar! E o N11 esteve a bombar...

Terça feira, 25 de Setembro: Registos
Estar às 9h na faculdade pareceu estranhamente familiar. Claro que o encontro foi mais cedo, à porta do Reitorado, o ponto de encontro para tudo durante esta semana. E conhecemos outra Bárbara, desta vez bem portuguesa, mas da FAUP. A apresentação foi pacífica, embora com alguma confusão no que toca a certas cadeiras e alguns registos, mas o mais interessante foram as intervenções dos professores de projectos, ou respectivos assistentes. Tínhamos de entre 20 arquitectos para escolher o que mais nos agradasse! O processo é muito interessante. Cada um destes professores tem o seu programa e os seus projectos. Há uns que se especializam mais em urbanismo, interiores ou paisagismo. Apresentam-se aos alunos como quem diz "venham trabalhar para o nosso atelier, é o melhor e o mais giro!". Mas ficámos logo presos a uma das propostas, e quase que involuntariamente tomámos a decisão naquele momento.
À tarde fomos ver a casa. Foi também uma decisão imediata, praticamente.
De regresso ao campus, o ISC apresentou as viagens que iriam decorrer durante a semana, e passou-se às inscrições, processo complicado visto que cada viagem tinha limite de pessoas, e toda a gente queria ir a algum sítio. Conseguimos inscrever-nos em 2, o que não foi nada mau visto que houve gente que nem a uma conseguiu ir.
A noite prometia e assim foi: festa nation2nation na disco kamikaze!!
(a Zute ficou na caminha com o pc, a ver se aquecia...)
Quarta-Feira, 26 de Setembro: Tour de Prague
Depois de uma noitada destas, a intenção de fazer mudanças de manhã revelou-se algo tremendamente complicado... Como tal, teve de ser adiado, e Strahov entranhou-se mais um pouco debaixo da pele.
Para a tarde estava marcada uma visita à cidade, com um guia a sério. Mas a senhora, coitada, arranhava o inglês, e para o fim até tivemos pena dela, pois se no início da visita éramos 30 ou 40, no fim não atingíamos os 10... tudo portugueses, claro! Povo resistente... Muito já tínhamos visto, pois os buddys foram uns porreiros, mas ainda deu para sacar alguma informação. A visita foi longa e cansativa, fizemos tudo a pé, mas ainda não tinha chovido desde que tínhamos chegado, e era aproveitar enquanto durava. Começou-se pelo castelo, descemos a colina toda até ao rio, atravessámos a ponte e acabámos na Old Town Square, com o tocar do magnífico relógio astronómico que domina a praça.
Quinta-Feira, 27 de Setembro: Visita a Loket e Karlovy Vary - a publicar num post brevemente
Sexta-Feira, 28 de Setembro: a Mudança
Não valia a pena adiar mais - íamos deixar Strahov. Uma semana depois da chegada e do choque inicial, continuávamos a não ter aquecimento, nem cozinha em condições, nem casas de banho com um mínimo de privacidade. Mas algum mudou - algo a que chamam "Espírito Strahov" estava a fazer efeito. Era melhor sair agora, antes que já não fôssemos capazes. Conhecíamos a zona, os transportes que apanhar, os sítios onde ir e onde comprar. Voltávamos de madrugada, embora sempre a tempo de já haver transportes diurnos e não ter que subir o monte Petrin a pé. E, acima de tudo, conhecíamos gente. Gente com quem combinar horas na paragem, ou idas às compras, ou almoços e jantares na cantina e encontros num dos pub's. Gente que, apesar de tudo, ia ficar lá a viver e a manter este estilo de vida...
Ainda bem que fugimos a tempo...
Nessa noite, fomos comemorar! E o N11 esteve a bombar...
1 comentário:
AHHHH, sou o 1º a comentar!! =D
Genial pah! Eu sabia que dentro de ti havia um blogger nato!
Gostei muito de ler estes capitulos iniciais. Não deixa de ser interessante que apesar de tudo, tenha surgido esse tal espirito Strahov =)
Força nisso pah!
Um grd abraço
Gervas
PS: quem é q se lembrou do titulo do blog? Raios, está giro! ;)
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