Continuando a saga do post anterior, estávamos em Kaunas.
Amanhece, e como aqui não tínhamos direito a pequeno almoço, e a água continuava fria (toma-se banho depois!), para jusante e os que conseguiram sair da cama foram explorar a cidade. De dia, a coisa tem outro aspecto. E apesar de ter um centro bastante pequeno, arranja-se qualquer coisita para ver.
uma tipica rua de Kaunas
la na pracinha do sitio
uma foto que demorou 3 horas a compor (que maravilha!)
Sendo horas de rumar finalmente a Vilnius, buscaram-se os restantes elementos preguiçosos e a viagem fez-se em menos de uma hora. Para não variar, o pessoal tinha fome, e desta vez o amigo McDonald’s foi opção. Depois de tão faustosa refeição, hostel para descarregar, e algumas dificuldade em estacionar a carrinha no parque privativo, que resultou na mesma ficar de fora. A seguir, turismo, já de noite. Vilnius é completamente diferente da congénere letã. Mais trabalhada, de traço barroco, fazendo lembrar as nobres capitais europeias do século XIX. E com muito para ver.
rua de Vilnius, porreira, pa!
vista do castelo
noctivagos no castelo
Tal actividade cultural suscita sempre aquela fomeca manhosa, e não tarda montámos arraiais num restaurante à beira (haha) do hostel. E que jantar! O mais bem regado de toda a viagem, e com isto escuso de dizer mais alguma coisa! Passadas algumas horas, e já algo cambaleantes, a noite continuou numa disco lá ao lado. Mais uma boa litragem de álcool para o sangue e som a bombar foi receita para um regresso ao hostel ás 5 da manhã. Claro que no dia seguinte o erguer foi difícil, e cada um a seu tempo, mas ainda deu para ver qualquer coisa de manhã da cidade (de registar o melhor banho da viagem!). Ficou-nos água na boca para mais, e amaldiçoámos o momento em que decidomos parar em Kaunas... Vilnius sim, é uma cidade à maneira!
comeca o texas...
amiguinhos
os resistentes kostnitskianos
o ultimo shot da noite
Esperáva-nos percorrer a maior distância de todas. Vilnius-Tallinn. Antes da viagem era suposto fazê-la durante o dia. Na véspera, era suposto almoçar e partir. Na realidade, já era de noite quando nos pusemos a caminho... Só para sair da cidade foi uma aventura. Sem quaisquer indicações, e uma vez que misteriosamente perdemos o mapa, andámos à toa uns quilómetros antes de enveredarmos pelo caminho correcto, não sem antes pedirmos indicações numa bomba. De louvar a dedicação dos nosso dois condutores, o Leite e o Tiago, que estiveram à altura e orientaram uma demanda destas sem queixumes. Deu para dormir qualquer coisa, mas já se sabe que tanta gente junta (leia-se Diogo e Saleiro) fazem sempre alguma algazarra, de maneira que estava tudo mais que acordado quando finalmente entrámos em Tallinn. Desta vez orientámo-nos, não porque tínhamos mapa ou haviam indicações, mas porque o hostel ficava mesmo junto à praça central da cidade velha, e no seu centro ergue-se uma torre que domina os arredores. Aí estava o nosso ponto de referência. O hostel, mais caseiro não podia ser. De look completamente hippie, tinha o seu quê de encravado, mas dava para a despesa. Claro que os banhos continuaram a sua saga, uma vez que a caldeira aguentava para aí 3 banhos seguidos (optimista!), e os restantes eram geladinhos...
Na manhã seguinte está claro que a alvorada foi tardia... Menos para quem foi entregar a viatura, que mesmo assim voltou à cama no regresso. Três meninos partiam já para Praga nessa tarde, pois aproximava-se o regresso final a Portugal. A Clarita, o Leite e o Tiago ainda conseguiram erguer-se um pouco mais cedo para ver qualquer coisa da cidade. Os restantes, com tempo, trataram de arranjar passagem para a Finlândia, e só depois do almocinho de despedida se fizeram à cidade. Tallinn, capital da Estónia, novamente diferente das anteriores. Desta vez surgiu-nos uma cidade completamente medieval, no seu centro, e bastante moderna nos seus arredores. Com a perspectiva de preços inflacionados do outro lado do golfo, programou-se uns mata-bicho no supermercado local, onde encontrámos produtos bem portugueses, como a Compal ou pêra rocha! Para o jantar, nada melhor que um Texas para saciar aquela fomeca...
em busca de direccoes
a torre da praca central
os estonianos resistentes
o tuga ta em toooodas!
A manhã seguinte começou bem cedo. O ferry para Helsínquia saía às 8:15, e com apenas um dia para ver a cidade, todos os minutos têm de ser bem aproveitados. O barco era daqueles enormes, que levam carros e autocarros, com supermercado e restaurante. Três horinhas de viagem, e sentimos solo finlandês. Aqui também poderíamos ter tido guia, mas estava adoentado...
O tempo não estava grande coisa, e o frio apertava como nunca. A cidade pareceu acinzentada, mas bastante moderna e cosmopolita. Muita coisa para ver, mas apesar de tudo num dia o essencial da cidade ficou visto. E quase nunca parámos...
pikena igreja
espectaculo de biblioteca!
nao podia faltar a visitinha a Nokiaa estacao central de comboios (e sim, Helsinquia tem metro!)
o museu do Steven Holl
mais arquitectura contemporanea
o pavilhao da Finlandia, do titio Alvar Aalto
a igreja de Temppeliaukio, escavada na rocha, no meio da cidade, a sala com melhor acustica da Finlandia!
Completamente estafados, e depois do jantar, mais três horinhas de volta a Tallinn. Houve quem aproveitasse a viagem para aquecer... coisa que levou continuação no hostel. Mas só o Diogo e o Saleiro é que se aventuraram na night.
Manhã seguinte para conhecer o resto da cidade, e depois do almoço foi rumar ao aeroporto, e voar para Berlim. Lá, apenas eu e o Diogo continuávamos viagem para Praga, mas como era preciso fazer algumas horas, nada como acompanhar a turminha ao seu novo hostel, e jantar num grego à maneira, mesmo sem perceber nada da ementa, ou em alemão ou mesmo em grego. Não tardou chegar a hora da partida. Mas ainda deu tempo para um shotzinho de Jagermeister para a despedida.
Em menos de um fósforo estavamos a entrar em Kostnicke, intrometendo-nos no processo de despedida do Leite e da Clarita, que claramente estavam a apoveitar bem as últimas horas, hehehe.
Com o fim da viagem chegou também ao fim um montão de outras coisas. Felizmente para nós não significou o regresso a casa. Ainda não estamos preparados. Talvez em Junho... =P
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